Um magistral romance sobre a emancipação feminina.
Dôra, Doralina narra a história de Maria das Dores, viúva recente de um casamento de conveniência, que sai da sombra da mãe e de uma vida de submissão para viver em Fortaleza. Na capital do Ceará, Dôra torna-se atriz e passa a viajar pelo Brasil como integrante da trupe de uma Cia de teatro mambembe. Em determinada viagem conhece o Comandante, homem que desperta seu amor mais profundo e com quem se muda para Rio de Janeiro, abandonando o teatro. Após sua experiência com o amor que poucos têm coragem de viver, Dôra retorna para sua cidade natal, fechando o ciclo de vivências que a transformaram em outra mulher.
Dôra, Doralina, obra que marca a retomada de Rachel de Queiroz ao gênero romance, pode ser lido como expressão da emancipação feminina, na qual Dôra sai da condição de mulher submissa para conquistar a liberdade de ser o que desejar e levar a vida que quiser. Personagem fascinante, ela é um dos perfis femininos mais intensos da literatura brasileira.
Após a publicação dessa obra, Rachel de Queiroz foi convidada a assumir a cadeira número 5 da Academia Brasileira de Letras, tornando-se assim a primeira mulher a fazer parte da instituição. Em 1993, recebeu o prêmio Camões.
Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, em 1910. A autora fugiu da seca de 1915 com a família para o Rio de Janeiro, onde teve que permanecer em repouso por conta de uma doença nos pulmões, assim, escreveu seu primeiro livro mais conhecido: O Quinze, publicado em 1930. Foi também jornalista, tradutora e teatróloga. Autora de destaque na ficção social nordestina, Rachel de Queiroz foi a primeira mulher escritora na Academia Brasileira de Letras, 1977, e também a primeira mulher vencedora do Prêmio Camões, 1993. Faleceu em 2003.
Rachel de Queiroz nasceu no dia 17 de novembro de 1910 em Fortaleza, Ceará. Ainda não havia completado 20 anos quando publicou uma tiragem 1 mil exemplares de O Quinze, seu primeiro romance. Tal foi a força de seu talento, que o livro despertou imediata atenção da crítica de todo o Brasil. Em 1931, mudou-se para o Rio de Janeiro, dedicando-se ao jornalismo, atividade que exerceu paralelamente à produção literária. Em 1977, tornou-se a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras. Escreveu romances, crônicas, peças teatrais e livros infantis. Morreu no Rio de Janeiro, aos 92 anos, em 4 de novembro de 2003. A José Olympio publica sua obra, que reúne livros como O Quinze, Memorial de Maria Moura, João Miguel, As três Marias, Caminho de pedras, Memórias de menina, O galo de ouro, entre tantos outros. |
ISBN | 9786558470083 |
Autor(a) | Queiroz, Rachel De (Autor) |
Editora | José Olympio |
Idioma | Português |
Faixa etária | Jovens Adultos (15-21) |
Edição | 25 |
Ano de edição | 2020 |
Páginas | 432 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 13,50 |
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