Finnegans Wake Finnicius Revém

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Finnegans Wake agora se apresenta em volume único, com o premiado aparato crítico de Donaldo Schüler e apresentação de Henrique P. Xavier. Esse volume inaugura a coleção rolarriuana.ooOooPor flores e por floras, por faunos e por faunas, por vidas e por vias, flui Finnegans Wake, o romance e o rio, o romance-rio. E fluem recordações, estilhaçadas, entrelaçadas. Como os átomos epicúreos, os fragmentos joycianos caem em efêmeras e progressivas combinações…O romance alude, incorpora, modifica e parodia número imenso de obras, núcleos seminais de nova floração. Não há página sem evocações literárias – as bíblicas superam todas – como se Joyce quisesse abarcar tudo o que se escreveu, fazendo de todos os textos um livro só…Quem vem do Ulisses ao Finnegans Wake passa da narrativa em vigília à narrativa ao despertar, relato de um sonho que envolve o universo. O romance não registra a experiência onírica de uma das personagens. Finnegans Wake desdobra o mapa de uma mente ampla como o universo. O sonhador não sonha para alguém sobre algo num código conhecido. Acontecido fora da interlocução, o sonho quebra as cadeias da subordinação. Joyce proclama na formação de palavras, de frases, de cenas processos que se avizinham do método interpretativo de Freud…O sonho navega por águas que a vigilância comprometida com o socialmente aceito deliberadamente ignora. Desejos culposos emergem envolvidos em papel vistoso, fitas e cartão de felicitações. A beleza sonora, rítmica e verbal de Finnegans Wake esconde violência, sentimentos proibidos, indecências. Parte da obscuridade dirigida a leitores atilados tem esta origem. Para se fazer entendido, o texto oferece muitas versões do mesmo código cifrado. Os nomes e os caracteres emergem lentamente, às apalpadelas, aos pedaços…Tradução: Donaldo SchülerEdição, Prefácio, Projeto Gráfico e Capa: Henrique P. XavierImagem da Capa: Retrato de J. Joyce, de Constantin BrancusiColeção rolarriuanaPrêmios:Prêmio APCA de Tradução 2003 / “Fato Literário” da Feira do Livro de Porto Alegre 2003 / Prêmio Jabuti de Tradução 2004
Sobre os autores(as)

Joyce, James

James Augustine Aloysius Joyce nasceu em 2 de fevereiro de 1882, em Dublin, na Irlanda. Ainda jovem, Joyce emigrou para a Itália e, depois, para a França e Suíça, em um exílio autoimposto, tendo voltado algumas vezes à sua terra natal. Estreou como escritor na poesia, em 1907, com Música de Câmara. Sete anos depois, lançou o livro de contos Dublinenses, ao mesmo tempo em que a revista literária The Egoist começou a publicar, de maneira seriada, o romance de formação Retrato do artista quando jovem, sobre os ritos de passagem de seu alter ego Stephen Dedalus, em que lança mão de recursos narrativos extremamente inovadores. Em 1922, publica aquela que seria sua obra-prima, Ulysses, tida como um dos maiores romances do século XX e um dos principais do modernismo de língua inglesa. Nela, Joyce relata um dia na vida de Leopold Bloom passeando por Dublin, no exato dia 16 de junho. Em sua homenagem, o mundo celebra o Bloomsday nesta data. Foi em Paris que lançou seu último livro em vida, Finnigans Wake (1939) – traduzido para o português pelos irmãos Campos – no qual sua técnica narrativa se torna tão complexa que chega a ser considerada por muitos ininteligível. É da França também que envia a seu neto, Stephen, na época com quatro anos, a carta que se transformaria neste O gato e o Diabo (1936). A história traz alguns elementos que permeiam toda a obra de Joyce, como a condição do expatriado, personificado na figura do Diabo, e a crítica às autoridades governantes de seu país, ao chamar, por exemplo, o prefeito de Beaugency pelo nome do primeiro prefeito de Dublin pós-independência da Irlanda. A carta de Joyce permaneceu inédita por vinte anos e, quando tornada pública, foi vertida para catorze idiomas. Joyce morreu em 13 de janeiro de 1941, em Zurique, na Suíça. Considerado um dos mais importantes autores do século XX, sua obra influenciou muitos escritores, como Samuel Beckett e Jorge Luis Borges.

Schuler, Donaldo

Donaldo Schüler é doutor em letras e professor livre-docente pela UFRGS. Traduziu Heráclito, Sófocles e Joyce. Como ficcionista publicou "Império Caboclo", "O Homem que Não Sabia Jogar", "Martim Fera", entre outros. Pela Ateliê, traduziu Finnegans Wake, trabalho ganhador do Jabuti de 2004, Prêmio APCA de 2003, entre outros. Publicou pela Ateliê "Na Conquista do Brasil", "Joyce Era Louco?" e "Literatura Grega: Irradiações".

Xavier, Henrique Piccinato

Henrique Piccinato Xavier desenvolve trabalhos nas áreas de filosofia, literatura e Crítica e História das Artes Visuais, além disso, atua com curadoria de exposições de arte, com criação audiovisual e com organização, produção e design de livros especiais. Seus projetos se dão principalmente na interface entre filosofia, arte e política.
ISBN 9786555800692
Autores Joyce, James (Autor) ; Schüler, Donaldo (Tradutor) ; Xavier, Henrique Piccinato (Prefácio)
Editora Ateliê Editorial
Coleção/Serie Rolarriuana
Idioma Português
Edição 3
Ano de edição 2022
Páginas 832
Acabamento Capa Dura
Dimensões 27,00 X 18,00

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