Liberdade (1880–1882)

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«Liberdade» faz parte das Obras Completas de Luiz Gama, advogado negro e abolicionista, a serem lançadas em dez volumes com cerca de 800 escritos de Gama — 600 inéditos —, revelando as diversas facetas e estilos empregados pelo escritor para advogar pela grande causa de toda sua vida: a abolição da escravidão e a emancipação negra. Grande parte dos textos ficou esquecida por quase dois séculos após suas publicações em jornais da época e foi recuperada pelo pesquisador Bruno Rodrigues de Lima, que passou nove anos localizando-os em arquivos da imprensa e do judiciário de todo o país.Os textos deste volume são fruto da campanha pela abolição radical que também visava à garantia da educação e cidadania para os libertos: o abolicionismo de Gama exigia cidadania e igualdade de fato e de direito. A importância desta reunião de escritos deve-se também ao fato de que o advogado refletia sobre o processo histórico em curso, e propunha soluções políticas para o tempo presente, revelando sua natureza intelectual até hoje pouco conhecida e quase sempre não reconhecida.«Liberdade» registra o surgimento de um tipo de literatura de combate que exigia a imediata abolição da escravidão. Compreende o período de 1880 a 1882, último período da vida do escritor. Apesar da recorrente temática abolicionista na obra de Gama presente desde o primeiro volume de suas Obras Completas, é somente em 1880 que a campanha pela liberdade ganha uma dicção específica.
Sobre os autores(as)

Gama, Luiz

Advogado, jurista, poeta, jornalista, Luiz Gonzaga Pinto da Gama se tornou símbolo do movimento abolicionista e da luta contra a escravidão no Brasil. Nascido em Salvador, Bahia, em 1830, foi responsável pela libertação de mais de quinhentas pessoas escravizadas. Filho de Luiza Mahin, mulher negra africana da região da Costa da Mina que lutou pela liberdade dos escravizados na Bahia na década de 1830, e de um homem branco herdeiro de uma família rica de ascendência portuguesa — cujo nome até hoje ninguém sabe —, Gama foi vendido pelo próprio pai como escravo. Passou a infância, adolescência e a primeira juventude em cativeiro até conseguir as provas de sua liberdade aos 18 anos.
Trabalhou na área militar e policial e fundou diversos jornais, dentre eles "Diabo Coxo", "O Cabrião", "Democracia" e "Radical Paulistano". Em 1869, obteve licença para advogar. Dali até o fim da vida, pôde representar diversas causas legalmente nos tribunais, dentre elas os milhares de homens, mulheres e crianças negras e pardas, ilegítimas e ilegalmente escravizadas. Mais que um escritório de advocacia, o seu lugar de trabalho era um escritório da liberdade.

Rodrigues De Lima, Bruno

Bruno Rodrigues de Lima, paulistano, é advogado e historiador do Direito, graduado em Direito pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB-Cabula), mestre em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília (UnB) e doutor em História do Direito pela Universidade de Frankfurt, Alemanha, com tese sobre a obra jurídica de Luiz Gama. Em 2022, ganhou o Prêmio Walter Kolb de melhor tese de doutorado da Universidade de Frankfurt. Atualmente, é pesquisador de pós-doutorado no Instituto Max Planck de História do Direito e Teoria do Direito. Pela EDUFBA, publicou o livro "Lama & sangue — Bahia 1926" (2018).
ISBN 9786589705161
Autores Gama, Luiz (Autor) ; Rodrigues De Lima, Bruno (Editor)
Editora Hedra
Coleção/Serie Metabiblioteca
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2021
Páginas 446
Acabamento Brochura
Dimensões 21,00 X 13,30
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