"A leitura profunda da obra de Juan Rulfo me deu, enfim, o caminho que buscava para continuar meus livros." - Gabriel García Márquez
O realismo fantástico como hoje se conhece não teria existido sem este livro. Desta fonte beberam o colombiano Gabriel García Márquez e o peruano Mario Vargas Llosa. A partir da combinação de dois elementos essenciais ao sucesso da literatura latino-amerciana - o realismo fantástico e o regionalismo -, Rulfo se destaca pela sua habilidade em contar uma história reunindo relatos e lembranças.
De enredo conciso e preciso, o único romance de Juan Rulfo trata da promessa feita por Juan Preciado à mãe moribunda. O rapaz sai em busca do pai, Pedro Páramo, um lendário assassino. No caminho, encontra impressionantes personagens repletos de memórias, que lhe falam da crueldade implacável de seu pai.
Em sua estrutura não há linha temporal exata, tampouco um narrador fixo. Juan Rulfo nos leva a mergulhar e a nos dissolver no turbilhão dos sentimentos de todo um povoado, em torno desse grande homem.
Alegoricamente, o romance é o Méximo ferido, que grita suas chagas e suas revoluções, por meio de uma aldeia seca, onde apenas os mortos sobrevivem para narrar os horrores de sua história e política. Pedro Páramo é basicamente sobre a presença da morte em meio à vida. Um livro, de poética simples e concisa, curto e inesquecível.
Juan Rulfo (1917-1986) nasceu em Jalisco, no México. Publicou seus primeiros contos em revistas, mas foi a partir de Pedro Páramo que alcançou prestígio e passou a ser um dos mais celebrados escritores de língua espanhola. Traduzido em mais de 32 línguas, recebeu o Prêmio Nacional de Literatura do México, em 1970, e o Prêmio Príncipe das Astúrias, em 1983. Em 1991 foi criado o Prêmio Juan Rulfo, que condecora grandes nomes da literatura latino-americana.
Juan Rulfo é um escritor mexicano, considerado um dos maiores nomes da literatura mundial. Teve apenas duas obras publicadas, Chão em chamas, em 1953, e Pedro Páramo, em 1955, que foram traduzidas para vários idiomas. Juan Rulfo é o principal precursor do Realismo mágico latino-americano e influenciou grandes autores, como Gabriel García Márquez, Jorge Luís Borges e Júlio Cortázar. |
Eric Nepomuceno é jornalista, tradutor e escritor. Traduziu obras de importantes autores latino-americanos, como Jorge Luis Borges, Julio Cortázar e Gabriel Garcia Marques. Por isso ganhou três Prêmios Jabuti. O quarto ganharia por seu trabalho investigativo sobre o massacre de Eldorado dos Carajás.No jornalismo, começou como revisor do jornal O Estado de S. Paulo, mas foi no Jornal da Tarde que se estabeleceu na profissão. Nepomuceno foi mandando como correspondente para Buenos Aires, onde seus artigos contra a ditadura brasileira na impressa local impossibilitaram sua volta. Começou a trabalhar então na revista Crisis, do escritor Eduardo Galeano.Pouco depois, a revista Veja contratou-o como correspondente internacional, de modo que Eric cobriu os principais acontecimentos políticos da América Latina de 1976 a 1983, quando voltou ao Brasil para trabalhar no Jornal da Globo. Abandonou o jornalismo diário em 1986 e, desde então, escreve apenas ocasionalmente para veículos diversos. Escreveu: Memórias de um setembro na praça, Quarenta dólares e outras histórias, Hemingway na Espanha, Coisas do mundo, A palavra nunca, Quarta-feira, O Massacre, Bangladesh, talvez e outras histórias. |
ISBN | 9788503013550 |
Autores | Rulfo, Juan (Autor) ; Nepomuceno, Eric (Tradutor) |
Editora | José Olympio |
Idioma | Português |
Faixa etária | Jovens Adultos (15-21) |
Edição | 7 |
Ano de edição | 2020 |
Páginas | 176 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 13,50 |
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