Filósofa norte-americana, professora do departamento de Ciências Políticas e Sociais da New School for Social Research, Nova York. Em 2010, recebeu o prêmio Alfred Schutz conferido pela American Philosophical Association, bem como o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional de Córdoba, Argentina. PhD em Filosofia pela CUNY Graduate Center (The City University of New York), Nancy Fraser também lecionou nas universidades de Northwestern, Johann Wolfgang Goethe-Universität, em Frankfurt, na Universidade de Paris e na Universidade de Groningen (Países Baixos), entre outras. É autora de diversos estudos e ensaios sobre temas do feminismo e teoria crítica e coautora de livros como Feminist Contentions: A Philosophical exchange (1994). Atualmente é também editora da revista Constellations, dedicada à Crítica Literária. |
Filósofa norte-americana, é professora emérita de Estudos de gênero na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), e professora associada do departamento de filosofia da Universidade de Michigan. Em 2013, recebeu o John Desmond Bernal Prize, concedido pela Society for the social studies of science. Também foi co-editora do períodico Signs: Journal of women in culture and society de 200 a 2005. Objectivity and Diversity: Another Logic of Scientific Research, seu livro mais recente, foi publicado nos Estados Unidos em 2015. |
Judith Butler é filósofa, autora, entre outros, de Corpos que importam (n-1 edições &crocodilo, 2019). |
Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), é filósofa, educadora, escritora e uma das principais autoras do feminismo negro no país. Foi uma das ativistas do movimento negro responsável pela inclusão de mulheres negras no Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, na época de sua fundação, em 1983, quando teve início seu engajamento com o feminismo. Em 1988 fundou Geledés – Instituto da Mulher Negra, primeira organização negra e feminista de São Paulo, da qual é diretora. Foi integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, no fim da década de 1980. É autora de livros como Mulher negra: política governamental e a mulher (1985), com Thereza Santos Albertina de Oliveira Costa; e Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil (2011) Em 2003, recebeu o Prêmio Bertha Lutz, concedido pelo Senado Federal. |
PAUL B. PRECIADO é filósofo, curador e um dos principais pensadores contemporâneos das novas políticas do corpo, gênero e sexualidade. Nascido como Beatriz Preciado em 1970, na Espanha, é bolsista Fulbright, mestre em filosofia e teoria de gênero pela New School de Nova York e doutor em filosofia e teoria da arquitetura pela Universidade de Princeton. Atualmente é filósofo associado ao Centre Georges Pompidou, em Paris. É autor de Um apartamento em Urano, Pornotopia, Testo junkie, Eu sou o monstro que vos fala e Manifesto contrassexual. |
Historiadora, pesquisadora e ativista italiana, radicada em Nova York. É professora emérita da Universidade Hofstra (Nova York) e co-fundadora do Feminist International Collective. Fundou também o Commitee of Academic Freedom in Africa, na Nigéria, e escreveu diversos livros, dentre os quais Revolution at Point Zero. Housework, Reproduction, and Feminist Struggle (2012) e “Calibã e a Bruxa”, traduzido pelo Coletivo Sycorax |
LÉLIA GONZALEZ (1935-94) foi uma das mais importantes intelectuais brasileiras do século XX. Autora de extensa produção escrita, grande parte de sua obra encontra-se reunida na coletânea Por um feminismo afro-latino-americano, publicada pela Zahar. |
Audre Geraldine Lorde nasceu em 1934, em Nova York. Filha de imigrantes caribenhos, Lorde se define “preta, lésbica, mãe, guerreira, poeta”. Teve sua poesia regularmente publicada durante os anos 1960 em várias antologias estrangeiras e em revistas literárias negras. Em 1968, publicou seu primeiro livro de poemas, _The First Cities_. Em 1974, publicou o _New York Head Shot and Museum_, seu trabalho mais político. Diagnosticada com câncer, narrou suas lutas em sua primeira coletânea em prosa, _The Cancer Journals_, que ganhou o prêmio Gay Caucus de livro do ano em 1981. Em uma cerimônia de nomeação africana, antes de sua morte, Lorde recebeu o nome de Gambda Adisa, que significa “guerreira: ela que faz sua significância conhecida”. Morreu aos 58 anos, em 1992. |
Monique Wittig (1935-2003), romancista, filósofa e teórica feminista francesa, é uma das figuras centrais dos movimentos lésbico e feminista tanto na França como internacionalmente. Doutora em Ciências Sociais e uma das fundadoras do Movimento de Libertação das Mulheres na França, seu engajamento político e crítico é indissociável de sua obra literária e teórica. Seus ensaios, reunidos e traduzidos na década de 1980 nos Estados Unidos, tiveram grande influência no desenvolvimento dos estudos de gênero e da teoria queer mundialmente. Wittig escreveu sobre a necessidade de derrubar os papéis de gênero impostos socialmente, defendia uma análise materialista da categoria sexo e da heterossexualidade como regime político, e criticava a postura do feminismo de reformarem vez de destruir o sistema. Em 1976, Wittig se mudou e Paris para os Estados Unidos, onde lecionou em várias universidades até sua morte. |
Escritora e teórica cultural norte-americana, publicou poesia, ensaios teóricos, contos, narrativas autobiográficas, entrevistas, livros infantis e antologias de vários gêneros. Formada pela Pan-American University (atual Universidade do Texas Rio Grande Valley), concluiu o mestrado em Educação e Inglês na Universidade do Texas, em Austin. Como uma das primeiras autoras americanas de origem mexicana assumidamente lésbica, Anzaldúa desempenhou um papel de grande relevância na redefinição de identidades chicanas, lésbicas e queer. Também teve importante atuação como editora de antologias multiculturais, como This Bridge Called My Back: Writings by Radical Women of Color (1981), defendendo um movimento feminista inclusivo. |
HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA é formada em Letras Clássicas pela PUC-Rio, mestre e doutora em Literatura Brasileira pela UFRJ, com pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, Estados Unidos. É professora emérita da Escola de Comunicação da UFRJ, dedicada aos estudos culturais, com ênfase nas teorias críticas da cultura, tendo ainda importante atuação como crítica literária, ensaísta, antologista e editora. É autora de livros como Macunaíma, da literatura ao cinema (1978), Impressões de viagem (1992), e organizadora de obras como 26 poetas hoje (1976), Y nosotras latino americanas? Estudos de raça e gênero (1992), e Explosão feminista (2018). Na Bazar do Tempo é responsável pela organização da coleção Pensamento Feminista, que reúne em quatro volumes um vasto repertório de perspectivas e teorias dos feminismos e estudos de gênero, com textos de mais de sessenta autoras, brasileiras e estrangeiras. |
Nascida na Bolonha, Itália, onde concluiu seu doutorado em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade de Bocconi. Atuou como professora de literatura, cinema, semiótica e estudos feministas nas universidades de Colorado, Califórnia e Wiscosin. Em 1985 tornou-se professora de História da Consciência na Universidade da Califórnia, Santa Cruz, onde é hoje professora emérita. Também foi professora visitante em universidades no Canadá, na Alemanha, no Chile, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Itália e nos Países Baixos. Além de inúmeros ensaios, é autora dos livros Alice Doesn’t: Feminism, Semiotics, Cinema (1984),Technologies of Gender: Essays on Theory, Film, and Fiction (1987), The Practice of Love: Lesbian Sexuality and Perverse Desire (1994), entre outros. |
Donna Haraway é filósofa, bióloga e teórica feminista, nascida em Denver, Estados Unidos, em 1944. Formou-se em zoologia e cursou doutorado em biologia na Universidade Yale. Nos anos 1970, foi professora na Universidade do Havaí e na Universidade Johns Hopkins, ensinando temas relacionados ao estudo feminista das ciências. Em 1980, ao integrar o corpo docente da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, ela se tornou a primeira professora de teoria feminista com estabilidade (tenure) dos Estados Unidos. Aposentou-se como professora em 2010, mas segue atuando como pensadora pública e pesquisadora, escrevendo e publicando nas áreas que a notabilizaram: pensamento feminista, filosofia, história das ciências, ética e filosofia política. |
Professora de sociologia na Universidade de Maryland, é graduada na Universidade de Brandeis e mestre pela Universidade de Harvard. Foi chefe do Departamento de Estudos Afro-Americanos na Universidade de Cincinnati, bem como presidente do Conselho da Associação Americana de Sociologia. Trabalhando principalmente com feminismo e gênero dentro da comunidade afro-americana, a notoriedade de Patricia Hill Collins no contexto norte americano se deu a partir do seu livro "Black Feminist Thought: Knowledge, Consciousness and the Politics of Empowerment", publicado nos Estados Unidos em 1990. |
Nascida na Argentina, é filósofa, ativista e professora dos departamentos de Literatura Comparada e Women’s Studies na Universidade de Binghamton, Nova York. Obteve seu doutorado em Filosofia e Ciência Política na Universidade de Wisconsin. Reconhecida por seu trabalho sobre feminismo decolonial, Lugones é autora de Pilgrimage/Peregrinajes: Theorizing Coalition Against Multiple Oppressions (2003), Heterosexualism and the Colonial/Modern Gender System (2007) e “Rumo a um feminismo Decolonial” (2010). |
Historiadora norte-americana graduada pela Universidade Brandeis, Joan Scott é PhD pela Universidade de Wisconsin. Lecionou na Universidade de Illinois em Chicago, Universidade Northwestern, Universidade da Carolina do Norte, Universidade de Rutgers e na Universidade Johns Hopkins. Desde 1985, ocupa a cadeira Harold F. Linder no Instituto de Estudos Avançados de Princeton. Entre suas publicações destacam-se o artigo “Gênero: uma categoria útil de análise histórica", publicado pela primeira vez em 1986 no American Historical Review e incluído neste volume. |
Crítica e teórica indiana, pioneira no campo dos estudos sobre pós-colonialismo, é professora emérita na Universidade de Columbia e uma das fundadoras do Institute for Comparative Literature and Society da mesma universidade. Graduada pela Universidade de Calcutá em 1959, é mestre e PhD pela Universidade de Cornell. Também lecionou em universidades como Brown, Stanford, Goethe Universitat (Frankfurt), entre outras. É autora de livros como Of Grammatology (tradução com introdução crítica de De la grammatologie, de Jacques Derrida), Imaginary Maps and Breast Stories (traduções acompanhadas de material crítico sobre a obra de fição de Mahasweta Devi), In other Worlds, The Post-Colonial Critic, e Outside in the Teaching Machine e An Aesthetic Education in the Era of Globalization. No Brasil, seu livro Pode o subalterno falar? foi publicado em 2010. |
ISBN | 9788569924470 |
Autores | Buarque De Hollanda, Heloisa (Compilador) ; Lugones, María (Autor) ; Wittig, Monique (Autor) ; Fraser, Nancy (Autor) ; Hill Collins, Patricia (Autor) ; Preciado, Paul B. (Autor) ; Harding, Sandra (Autor) ; Federici, Silvia (Autor) ; Carneiro, Sueli (Autor) ; Lord |
Editora | Bazar Editorial |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2019 |
Páginas | 440 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 23,00 X 16,00 |
Distribuidora de livros e materiais para o ensino de idiomas como inglês, francês, alemão, italiano, espanhol, coreano, japonês, mandarim, hebráico entre outro idiomas do mundo, materiais didáticos, acadêmicos, literatura nacional e internacional entre outros.
Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade