Poesia Faz Pensar

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Quem disse que para gostar de poesia basta “sentir”? Além de despertar emoções imediatas, a poesia leva a reflexões. Analisando e propondo a leitura de va´rios poemas, do se´culo XVI aos dias atuais, este livro vence o preconceito e prova que, quanto mais se pensa sobre poesia, mais ela se torna emocionante.
Sobre os autores(as)

Pessoa, Fernando

Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu aos 13 de junho de 1888, em Lisboa. Em 1896, vai com a mãe e padrasto para África do Sul, onde realiza seus primeiros estudos. Devido a esse fato, o inglês converteu-se em sua segunda língua, que utilizou para escrever diversos poemas.

Em 1905, Fernando Pessoa retornou a Lisboa, para se matricular no Curso Superior de Letras, que abandonou um ano depois, motivado por uma greve de estudantes. Em 1913 escreveu a poesia Pauis e, em 1914, os primeiros poemas de seus heterônimos, Alberto Caieiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.

Consagrado escritor, Fernando Pessoa também foi astrólogo, crítico literário, tradutor, correspondente comercial e inventor. Seu legado permanece vivo até hoje. A vida do poeta foi dedicada a criar e escrever, principalmente através de seus heterônimos. Pessoa faleceu em Lisboa, em 30 de novembro de 1935, com 47 anos.

Andrade, Carlos Drummond De

Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do Modernismo brasileiro.

Moraes, Vinícius De

VINICIUS DE MORAES nasceu em 1913, no Rio de Janeiro. Consagrado como um dos principais poetas de língua portuguesa, foi também cronista, crítico de cinema, dramaturgo, compositor e diplomata. Com Tom Jobim, deu início a uma intensa e brilhante parceria, que se firmaria como a dupla precursora da bossa nova. Ao lado de uma vasta lista de amigos e músicos, Vinicius deixou sua marca incontornável no cancioneiro popular brasileiro. Morreu aos 66 anos, em 1980, no Rio.

Bilac, Olavo

Olavo Bilac
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro, considerado o principal representante do parnasianismo no país. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Bilac era um ativo republicano e nacionalista, também defensor do serviço militar obrigatório em um período em que o exército usufruía de amplas faculdades políticas em virtude do golpe militar de 1889. Foi o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira. Também ficou famoso pelas fortes convicções políticas, sobressaindo-se a ferrenha oposição ao governo militar do marechal Floriano Peixoto.

Em 1907, foi eleito “príncipe dos poetas brasileiros”, ainda na infância era considerado um aluno aplicado, conseguindo, aos 15 anos autorização especial para ingressar no curso de Medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a gosto do pai, que era médico durante a campanha da Guerra do Paraguai, e a contragosto próprio.

Portanto, começa a frequentar as aulas da faculdade mencionada, terminada a rápida passagem no colegial, mas seu precoce trabalho na redação da Gazeta Acadêmica absorve-o e interessa-o mais do que a prática medicinal. Por este motivo, Bilac não concluiu o curso de medicina e nem o de direito que frequentou posteriormente, em São Paulo.

Bilac foi jornalista, poeta, frequentador de rodas de boêmias e literárias no meio letrado do Rio de Janeiro. Aliás, sua participação na vida cotidiana e cultural foi uma marca patente em sua imagem: sabe-se, por exemplo, que em 1897 Bilac acabou perdendo o controle do seu automóvel e o bateu contra uma árvore na Estrada da Tijuca, no Rio de Janeiro – RJ, sendo o primeiro motorista a sofrer um acidente de carro no Brasil.

Aos poucos profissionaliza-se: produz, além de poemas, textos publicitários, crônicas, livros escolares e poesias satíricas. Visava, então, contar através de seus manuscritos a realidade presente na sua época.

O grande amor de Bilac foi Amélia de Oliveira, irmã do poeta Alberto de Oliveira. Chegaram a ficar noivos, mas o compromisso foi desfeito por oposição de outro irmão da noiva, desconfiado de que o poeta era um homem arruinado. Seu segundo noivado fora ainda menos duradouro, com Maria Selika, filha do violonista Francisco Pereira da Costa. Viveu sozinho, em consequência destes descasos amorosos, sem constituir família até o fim de seus dias.

fonte: site da ABL

Andrade, Mario De

Mário de Andrade (1893-1945), paulista da capital, estreou com livro de poesia em 1917. Sua primeira obra modernista foi Paulicéia desvairada (1922). Foi um dos organizadores da Semana de Arte Moderna, na qual palestrou e recebeu muitas vaias. Teórico do Modernismo, além da obra pessoal, consagrou-se à militância jornalística, institucional e epistolar.
Com Macunaíma (1928), atingiu o apogeu da prosa modernista. Praticou uma poesia de andamentos dilatados e poemas extensos, voltada para a meditação. Principais livros: Paulicéia desvairada (1922), Losango cáqui (1926), Clã do jabuti (1927), Remate de males (1930), Poesias (1941) e Poesias completas (1966).

Gonzaga, Tomas Antonio

TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA nasceu na cidade do Porto, em 1744. Viveu a infância no Brasil, mas retornou a Portugal para terminar seus estudos na Universidade de Coimbra. Mais tarde, se tornou ouvidor-geral na comarca de Vila Rica, hoje Ouro Preto, até o suposto envolvimento com a Inconfidência Mineira, que o faria ser exilado em Moçambique até o fim da vida. Embora sua produção não seja vasta, publicou o conjunto de liras Marília de Dirceu e a obra com poemas satíricos Cartas chilenas.

Azevedo, Alvares De

Manoel Antônio Álvares de Azevedo, conhecido também como "Maneco" pelos amigos mais próximos, familiares e admiradores de sua obra, foi um escritor da segunda geração romântica (Ultrarromântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta, ensaísta e e expoente da literatura gótica brasileira, autor de Noite na Taverna. As obras de Álvares de Azevedo tendem a jogar fortemente com as noções opostas, como amor e morte, sentimentalismo e pessimismo, platonismo e sarcasmo, sendo influenciado por Musset, Chateaubriand, Lamartine, Goethe e, principalmente, Byron.Filho de Inácio Manoel Álvares de Azevedo e Maria Luísa Silveira da Motta Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo, em 1847, para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde, desde logo, ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental. Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano (1849); fez parte da Sociedade Epicureia; e iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos. Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 20 anos. No entanto, vale ressalva, a causa mortis do autor é um tema historicamente controverso, com diferentes hipóteses. A sua obra compreende: Poesias diversas, Poema do Frade, o drama Macário, o romance O Livro de Fra Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, vários Ensaios (incluíndo "Literatura e civilização em Portugal", "Lucano", "George Sand" e "Jacques Rolla") e Lira dos vinte anos. Suas principais influências são: Goethe, François-René de Chateaubriand, mas principalmente Alfred de Musset. Figura no cânone da poesia brasileira. Foi muito lido até as duas primeiras décadas do século XX, com constantes reedições de sua poesia e antologias. As últimas encenações de seu drama Macário foram em 1994 e 2001. É patrono da cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras.

Camoes, Luis De

Luís Vaz de Camões (ca. 1524- ca. 1580) é considerado uma das maiores figuras da literatura portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente. Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boêmia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, autoexilou-se na África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.

Neto, João Cabral De Melo

João Cabral de Melo Neto nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 9 de janeiro de 1920. Filho e neto de donos de engenho passou quase toda sua infância nos engenhos da família. Estudou na cidade do Recife e desde cedo apresentava interesse pela leitura. Tinha como primos Gilberto Freire e Manuel Bandeira. Em 1942 mudou-se para o Rio de Janeiro levando consigo seu primeiro livro “Pedra do Reino” (1942), uma coletânea de poemas onde predominava aspectos surrealistas e anti-retóricos. Entre 1943 e 1944 trabalha como funcionário público. Em 1945 publica seu segundo livro “O Engenheiro”, quando se afasta da linha surrealista e introduz nos versos o rigor semântico. Nesse mesmo ano, ingressa no Itamarati, através de concurso público. Passa a viver em várias cidades, entre elas: Barcelona, Londres, Sevilha, Genebra e Berna. A partir de “Cão Sem Pluma” (1950), seguido de “O Rio” (1954), “Quaderna” (1960), “Morte e Vida Severina” (1965), passa a abordar temas sociais. “Morte e Vida Severina” é a obra mais conhecida de João Cabral e a responsável por sua popularidade. Trata-se de um auto de Natal que persegue as tradições dos autos medievais, fazendo uso de redondilhas, do ritmo e da musicalidade, próprios do gosto popular. Foi levada aos palcos brasileiros em 1966 e musicada por Chico Buarque. João Cabral de Melo Neto ganhou diversos prêmios, entre eles: o Prêmio José de Anchieta, de poesia, do 4.º Centenário de São Paulo, o Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras; o Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro e o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. João Cabral faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro de 1999.

Varela, Fagundes

Fagundes Varela se notabilizou como poeta integrado ao que se convencionou denominar de segunda geração romântica brasileira. É autor de "Cantos e fantasias", "Cantos meridionais" e "Cantos do ermo e da cidade", entre outros livros de poemas. "Cântico do calvário" é considerado um momento alto de sua criação. Seus escritos em prosa permaneceram dispersos e foram recolhidos em livro apenas posteriormente.
Entre as tentativas de Varela com a narrativa breve, há títulos como “As
ruínas da Glória”, aparentemente inspirado por "Noite na taverna", de Álvares de Azevedo.
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