Na primeira viagem que fez à Amazônia, em 1997, a imagem de uma mulher Yanomami ficou gravada na memória do fotojornalista Ricardo Stuckert. Quase 20 anos depois, quando voltou à aldeia para fotografá-la outra vez, decidiu assumir a missão de registrar de forma mais ampla a vida dos indígenas brasileiros – uma maneira de prestar-lhes um tributo e ao mesmo tempo torná-los mais conhecidos ao redor do país.O resultado desse tributo é o livro Povos originários. Com o olhar amoroso e a habilidade técnica de sempre, Stuckert capturou a beleza e a alma dos povos originários do Brasil em imagens grandiosas, de forte impacto: a mãe que amamenta o filho; as crianças que brincam no rio; o ritual da ayahuasca; o arco e a flecha do caçador; o pajé majestoso; a canoa entalhada no tronco; o Kuarup, homenagem anual aos mortos; o jovem casal grávido; o velho cacique Raoni. Dividido em capítulos que retratam 10 etnias – Yanomami, Ashaninka, Yawanawá, Kalapalo, Kayapó, Pataxó, Kaxinawá, Xukuru-Kariri, Korubo e povos isolados – Stuckert destaca a importância daqueles que estão na linha de frente da luta pela preservação dos nossos recursos naturais. Entre tudo e todos, onipresente, a floresta.“A fotografia é minha forma de vida, é a maneira como eu vejo o mundo”, ele diz. E Povos originários é a sua visão dos homens e das mulheres que estão na linha de frente da preservação de recursos naturais de importância capital para a vida em todo o planeta. Na primeira viagem que fez à Amazônia, em 1997, a imagem de uma mulher Yanomami ficou gravada na memória do fotojornalista Ricardo Stuckert. Quase 20 anos depois, quando voltou à aldeia para fotografá-la outra vez, decidiu assumir a missão de registrar de forma mais ampla a vida dos indígenas brasileiros – uma maneira de prestar-lhes um tributo e ao mesmo tempo torná-los mais conhecidos ao redor do país.Edição bilíngue e capa dura. Techo da entrevisa à TAB, Uol:"[...] A lembrança da primeira vez no laboratório é vívida.'Quando entrei naquela sala toda escura e vi a imagem surgindo do filme, perguntei pra ele: ""Pai, isso é mágica?"" Ele sorriu e disse: ""Sim, é como se fosse"". Eu cresci acreditando nisso. Que a fotografia é mágica, que mostra um mundo que as pessoas não conhecem, que revela sentimentos, que traz histórias. A fotografia é a memória, é a lembrança.'"
Sobre o autor(a)
Stuckert, Ricardo
Ricardo Stuckert tem mais de trinta anos de profissão. Começou a fotografar a Amazônia e teve seu primeiro contato com os povos originários do Brasil em 1997. Desde então, por meio de suas lentes, procura mostrar a diversidade e a pluralidade da cultura indígena, além de ressaltar a importância destes povos como guardiões da floresta. Carrega a tradição e a experiência da família Stuckert, atuando predominantemente nas áreas de fotojornalismo e fotografia artística documental. |
ISBN | 9788584191055 |
Autor(a) | Stuckert, Ricardo (Autor) |
Editora | Tordesilhas |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2022 |
Páginas | 280 |
Acabamento | Capa Dura |
Dimensões | 28,00 X 24,00 |