A única edição autorizada pelo Instituto Graciliano Ramos, onde parte dos direitos autorais são direcionados a ONG Inoccence Brasil. O livro mais importante de Graciliano Ramos e um dos maiores clássicos da literatura nacional, adaptado para os quadrinhos. Publicado pela primeira vez em 1938, Vidas secas retrata a vida miserável de uma familia de retirantes em sua peregrinação pelo sertão nordestino. Uma das obras-símbolo do modernismo literário brasileiro, Vidas secas é um retrato atual, emocionante e cruelmente verdadeiro sobre o Brasil.
Vidas secas: Graphic Novel une o traço do premiado quadrinista Eloar Guazzelli ao texto clássico de Graciliano Ramos. Com roteiro de Arnaldo Branco - responsável pela adaptação em HQ de outros clássicos da literatura brasileira, como Véu de noiva e O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues -, a história da jornada da família de retirantes sertanejos em busca de água, comida e melhores condições de vida ganha ritmo. Respeitando o texto original, esta Graphic novel transforma e dá nova dimensão ao romance, consolidando-o como a história de um Brasil, infelizmente, mais que atual. Inclui quarta capa inédita assinada por Bruna Beber.
Lançado originalmente em 1938, Vidas secas retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. O pai, Fabiano, caminha pela paisagem árida da caatinga do Nordeste brasileiro com a sua mulher, Sinha Vitória, e os dois filhos, que não têm nome, sendo chamados apenas de “filho mais velho” e “filho mais novo”. São também acompanhados pela cachorrinha da família, Baleia, cujo nome é irônico, pois a falta de comida a fez muito magra.
Vidas secas pertence à segunda fase modernista da literatura brasileira, conhecida como “regionalista” ou “romance de 30”. Denuncia fortemente as mazelas do povo brasileiro, principalmente a situação de miséria do sertão nordestino. É o romance em que Graciliano alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa: o que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.
Graciliano Ramos nasceu em 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Entre 1914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalhou como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século.
Em 1933, foi nomeado diretor da Instrução Pública de Alagoas e, ao mesmo tempo, contratado como redator do Jornal de Alagoas. Em março de 1936 foi preso, em Maceió, sem culpa formada, sob a alegação de que seria comunista, passando por várias prisões, em Maceió e Recife. Segue no porão de um navio para o Rio de Janeiro, onde fica quase um ano na cadeia. Em agosto, ainda na prisão, publica o romance Angústia. Em 30 de março de 1953, aos 61 anos, o Mestre Graça - como era carinhosamente tratado - faleceu na cidade do Rio de Janeiro.
Graciliano Ramos (1892-1953) foi um proeminente escritor e político brasileiro, notório por suas contribuições à literatura brasileira e sua representação no movimento do "realismo social". Autor de obras marcantes, como "Vidas Secas" (1938), ele aborda a difícil vida de uma família de retirantes no nordeste brasileiro, explorando temas como seca, pobreza e luta pela sobrevivência. Além deste, escreveu outros romances importantes como "Angústia" (1936) e "São Bernardo" (1934). |
ISBN | 9788501104618 |
Autores | Ramos, Graciliano (Autor) ; Eloar Guazzelli (Ilustrador) |
Editora | Galera Record |
Idioma | Português |
Edição | 8 |
Ano de edição | 2015 |
Páginas | 104 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 24,50 X 19,00 |
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